segunda-feira, junho 11, 2007
XUTOS VOLTAM À ESTRADA
Os Xutos & Pontapés estão na estrada.
Apesar da imensa falta que nos faz a Marta, o espectáculo tem de continuar, aliás como
seria a sua vontade.
Portanto dia 13 em ALVAIÁZERE lá estaremos e daí para a frente contamos convosco!

Obrigado por todo o apoio que nos foi dado!
 
Escrito por tim, às 12:49 da tarde | Permalink |


10 Comentários:


  • At 2:07 da tarde, Blogger Madalena

    Vocês são enormes Tim,admiro-vos muito!

    Esta é a melhor homenagem que lhe podem fazer e é de certeza a sua vontade!

    Força Tim,força Xutos:)

    Vemo-nos por aí num próximo concerto.

    Beijos*

     
  • At 3:10 da tarde, Blogger Unknown

    Muita força nesse regresso...
    E podem contar,que as presenças vão ser sempre assinaladas para isso...

    Danurya

     
  • At 4:23 da tarde, Blogger Unknown

    Tim vocês sabem muito bem que esta continuação de carreira é a melhor forma de homenagear a Marta. Com concerteza que a Marta queria que vocês continuassem...Ela para vocês vai ser sempre aquela força interior com que vão contar sempre em cada música e em cada palavra, imagino que nos próximos tempos nada vai ser como dantes…mas tenho a certeza que posso contar com vocês.
    Força Malta.Abraços.
    Dum Fã...

     
  • At 5:11 da tarde, Anonymous Anónimo

    Com certeza a Marta estará sempre presente e com muitos aplausos.

    Abraços do Brasil

    Força XUTOS

     
  • At 5:35 da tarde, Anonymous Anónimo

    ja viste Tim a coincidencia, depois deste triste acontecimento para todos nos, voçes reeniciarem os concertos num dia 13??? data mitica da nossa banda!!!!!

     
  • At 7:56 da tarde, Anonymous Anónimo

    Uma decisão à Xutos! Aí se vê muito daquilo que tanto aprendi com vocês e a vossa música!

    De queda em queda, de passo a passo vai-se andando pra frente... sempre a remar remar, forçar a corrente!!

    Aquele abraço! Bem grande!

    joao
    facal fakas

     
  • At 9:36 da manhã, Blogger MIMI

    Por vezes a vida prega partidas que não esperamos.
    Mas s força e a coragem só se vê nos momentos em que se tomam decisões como a que voçês tomaram.

    Apesar do sofrimento atroz porque estão a passar decidiram continuar e isso é de salientar e de congratular.
    Assim se vêm os grandes HOMENS, aqueles que não desistem, e mesmo com lagrimas e com o coração partido e com saúdades e dor seguem em frente, porque viver é mesmo assim um dia chorar por alguém que parte, alguém que se ama , e partiu para um mundo melhor, mas outro dia rir porque se consegui vencer.
    A Marta vai ficar sempre entre nós porque só morre quem não é amado, e a Marta foi e é amada.
    A história das nossas vidas é feitas de desalinhos e virtudes.
    A maior de todas as homenagens é continuarem a ser quem são, a fazer o melhor que sabem ,e a dar tudo por tudo.
    Lá do alto ela vai ver e vai sentir orgulho dos rapaezes dela, ao ver que apesar da imensa dor com foça e coragem continuram.

    CORAGEM, FORÇA e nós vamos estar sempre por voçês.
    Na 1ª fila a gritar e saltar.

    PELOS XUTOS, COM OS XUTOS, PARA OS XUTOS,
    E SE OS XUTOS SÃO AMAIS DO QUE AS 5 MARAVILHOSAS PESSOAS QUEESTÃO EM CIMA DO PALCO...

    PARA TODOS, COM TODOS, POR TODOS
    A TORCER GRANDEMENTE.


    KISS
    e apesar da dor acredita

    VALE BEM A PENA

     
  • At 9:50 da manhã, Blogger Hugo D

    Os Xutos estão na estrada e o Um e o outro de dia 23 mantém-se cá na cidade?? ainda não vi cartazes, embora na agenda do teatro esteja la anunciado...

    Se for preciso algo, estamos cá...

    Abraço

     
  • At 11:05 da tarde, Anonymous Anónimo

    Aqueles que passam por nós,
    não vão sós, nem nos deixam sós,
    Deixam um pouco de si
    e levam um pouco de nós.
    (desconheço o autor)

    FORÇA XUTOS!!!!
    é como na música:
    "nessa sexta-feira 13
    onde nos vamos encontrar.."

     
  • At 9:22 da tarde, Anonymous Anónimo

    “Eu pecadora me confesso” que, ultimamente, sempre que vou a um concerto dos Xutos venho a pensar na eterna disputa entre, “o sagrado e o profano”, ou num livro que li em tempos, quando lia tudo, útil ou inútil, cujo título era “Do Mito ao Logos”. Sendo que relativamente a este último, o logos não representa para mim a ascese do conhecimento e a libertação do dogma, mas sim exactamente o oposto, ou seja, a nostalgia relativamente ao mito. Porque no mito reside a minha adolescência, e nela muitas horas de Xutos. Dizemos já hoje como um lugar comum, que o é sem dúvida, que crescemos a ouvir os Xutos. Daí esta nostalgia do passado que tenho dificuldade em abandonar. Mas o que querem, não consigo. Na verdade, acho que não me apetece. Tenho sempre vontade e ouço inúmeras vezes as músicas antigas, as letras velhas e os concertos passados.
    Peço desculpa se estou a ser cruel ou injusta, mas deles quero sempre algo mais. Imagino que a criatividade não é uma constante na vida, e que o tempo tem tendência para nos tornar repetitivos e acomodados. Mas sempre achei que com os Xutos isso não ia acontecer. E se calhar não aconteceu, mas eu tinha sempre a sensação de “dejá vu.” Talvez por existir essa ligação tão profunda com a nossa adolescência e esse tempo tão vivido intensamente, esperei, pacientemente, com a mesma expectativa e o mesmo entusiasmo. Porque na verdade eles sempre me surpreenderam, pela forma como pegaram em palavras tão simples e as tornaram universais, pela maneira como com melodias sempre mais elaboradas iam preenchendo a nossa vida e ocupando o espaço que o dia-a-dia deixava tão vazio.
    È verdade que o presente foi reinventando, que existiram algumas surpresas, mas ainda não consegui perceber se é uma incapacidade minha porque sou revivalista, cota, e que me impede de ver com algum distanciamento a obra e as inovações. Esta é a minha realidade e é com esta sensação de ligeira decepção, de imensa saudade, que venho dos concertos dos Xutos. È verdade que nesse tempo os concertos pouco passavam de música, voz, um palco mais do que miserável, um som de meter medo…
    Mas, nessa altura, e por tudo o que conseguiram criar e traduzir, o que todos sentíamos de uma forma tão clara, e que acaba por ser a mais difícil de todas e por isso a mais genial, habituámo-nos a esperar a transcendência,
    Depois, não vou dizer que não gosto, mas cada espectáculo foi sendo apenas mais um, houve músicas que me surpreenderam é certo, mas o que depois se fez com elas nem tanto.
    Os Xutos acompanharam a minha vida em muitos dos seus momentos, aprendi a gostar deles de forma diferente em função da idade, da maturidade e da experiência. Hoje já só vou aos concertos que realmente desejo muito, já não corro a cada hora e a cada lugar, já não ouço cada disco acriticamente, já não identifico cada música por cada acorde inicial, nem assisto a cada espectáculo apenas porque sim. Não. Hoje dou por mim à espera da mudança, à espera da revolução e do tumulto, para que o mito abandone a categoria régia com que instalou os Xutos na minha vida e dê lugar à sabedoria.
    Ontem fui ver os Xutos no Campo Pequeno, e quis partilhar convosco o que senti. Porque acho que a revolução aconteceu e finalmente percebi por que razão eles fazem parte de mim há tanto tempo sem parar. Inovadores, criativos, sem limites. As “nossas” músicas transformadas mas sem deixarem de ser as “nossas”. Eles foram o que eu esperava e o que é tão difícil ser. Fizeram o que todos queremos e esperamos das coisas e pessoas que consideramos excepcionais. Para mim, foi como se me tivessem acordado, porque finalmente o passado tornou-se presente e demos por nós a ouvir cada música como se fosse a primeira vez porque cada uma delas trouxe um momento verdadeiramente diferente, e assim, e de acordo com o tema definido percebemos que o “passado não é inútil como um trapo”, mas que há alguém que o devolveu travestido do que tínhamos. No fundo aquela mesma sensação que nos invade de felicidade e faz a vida valer a pena. Aquela que diariamente buscamos nos ínfimos pormenores com que vamos desfiando a vida mas que ás vezes nos escapa.
    A música dos Xutos, naquela noite, trouxe-me isso, alegria, vontade de escrever, de dançar, que para mim é afinal o que me mantém viva, atenta e com vontade de ir mais além. Foi ali que descobri afinal o que a música deles sempre me deu e que percebi que tinha que voltar a esses sonhos que abandonara tão cobardemente e que os Xutos tinham ajudado a criar. E, então, lembrei-me do que Fernando Pessoa escreveu um dia: ”O mito é o nada que é tudo”.

    Daniela
    P.S.Deixei este comentário tb no blog dos Xutos, sei que já não é muito actual mas guardei-o tanto até que, alguns amigos acharam que os Xutos o deviam conhecer, au achava que não que eram apenas palavras como tantas outras que já se escreveram, só agora me atrevi a fazê-lo, mas queria muito retribuir todos os momentos que os Xutos me deram e ainda dão qd ouço as suas músicas e, mais recentemente descobri o Tim a solo, e, foi uma surpresa que quer muito aaprofundar. Xutos: espero que gostem e obrigada por continuarem a existir.